Seleção Brasileira retorna do Irã com resultados positivos
Os quatro altetas da Seleção Brasileira que estiveram no Irã representando o país retornaram da 4th Pars Cup Wushu Championships com muita experiência e resultados positivos na bagagem.
O evento aconteceu de 12 a 16 de julho em Zanjan, uma pequena cidade que fica a cerca de 300 km da capital Teerã e contou com a participação de 20 países: China, Vietnã, Iraque, Egito, Rússia, Armênia, França, Ucrânia, Jordânia, Itália, Índia, Afeganistão, Bangladesh, Tunísia, Síria, Geórgia, Turquia, Líbano, Brasil e Irã.
O Brasil foi representado pelos atletas: Maximilian Jokiti (de São Paulo), que compete na modalidade Taolu Moderno e por Aglenio Rodrigues , Daniel Dionísio (ambos do DF) e Tiago Freitas (do Ceará) que competem na modalidade Sanda.
No Sanda, o primeiro a competir foi Tiago Freitas na categoria de até 65 kg. Das quatro lutas programadas, lutou apenas duas, vencendo a primeira por dois rounds a zero e sendo derrotado na segunda pelo atleta iraniano que foi eleito como o melhor atleta de sanda do evento. Para Tiago, foi um grande torneio, com um nível muito alto. “Aprendi bastante apesar da derrota na segunda luta para o Irã. Estou voltando para casa com uma ótima experiência e uma motivação maior para futuros eventos”, afirma.
O Irã é um país forte e com tradição no Wushu, está sempre bem colocado nos torneios mundiais e asiáticos. O atleta Daniel Dionísio, da categoria até 80Kg, também teve um atleta iraniano como adversário e perdeu a primeira luta encerrando ai sua participação. “Participar deste evento me fez lembrar do Campeonato Mundial (de 2011) e ter a certeza que o Wushu já é um esporte de alto rendimento e de nível internacional altíssimo”, comenta. Ele também ficou surpreso com a popularidade que o Brasil tem no Irã: “nunca imaginei que seria assim, dei até autógrafos”.
Já o atleta Aglênio Rodrigues, foi o mais bem sucedido e trouxe uma medalha de bronze para o Brasil. Venceu um indiano por dois rounds a zero e foi derrotado por um lutador do Afeganistão na semifinal, terminando em terceiro lugar na categoria de até 60Kg. “Para mim, o evento teve uma importância a mais, além da experiência de um campeonato internacional com parâmetro de um mundial, foi onde alcancei um lugar ao pódio”, comemora. Ele também destaca a eficiência na pontualidade do evento e a qualidade da organização em geral.
Na competição da modalidade Taolu Moderno, o atleta Maximilian Jokiti foi o quinto colocado em Jianshu, com a pontuação de 9,49 disputando com 12 atletas de diferentes países. Também ficou em quinto no Changquan, com um total de 14 adversários na categoria, com nota de 9,40. Os atletas da China e Irã foram os campeões de quase todas as categorias do Taolu Moderno. “Foi uma ótima experiência participar desse evento. Pude experimentar novamente uma área oficial, competir com atletas de alto nível de países diferentes e conhecê-los um pouco”, comenta.
Mais uma vez o Brasil marca presença participando em um evento internacional oficial promovido por um país membro da IWUF. Neste caso, uma presença marcante já que foi o único país da América a enviar atletas. Durante torneio, o Brasil, através da CBKW, estreitou as relações para intercâmbios técnicos com equipes muito fortes, como Irã e Turquia.
“O evento foi muito bem organizado e o nível técnico dos atletas foi equivalente ao de um campeonato Mundial”, comentou Marcus Vinicius Alves, presidente da CBKW. “Acredito que nossos atletas voltaram satisfeitos com o resultado e também com muita experiência na bagagem. Os mundiais são realizados somente a cada dois anos e, por isso, a grande importância de participarmos de eventos com nível técnico elevado como a Copa realizada no Irã. Vamos trabalhar para incluir o Pars Cup Wushu Championships no nosso calendário internacional de eventos”, completou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário